tag:blogger.com,1999:blog-71536779833033102682024-03-13T02:00:23.388+00:00O QUE NOME NÃO TEMO que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.comBlogger44125tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-63752232277083631462012-04-03T18:06:00.000+01:002012-04-03T18:06:32.013+01:00permanentemente só! nunca só!<br />
és, és, és.O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-50889319077700237652012-02-15T00:50:00.001+00:002012-02-15T00:50:27.936+00:00aquela árvore ali, coitada. se sobre ela ainda poisassem aqueles pequenos e insignificantes animais, que no passado, não tão passado assim, mas o suficiente, gastavam constantemente o seu tempo aos saltos entre uns e outros galhos. que felicidade que era, sentir aquelas pequenas patas a saltar de um lado para o outro, e ouvir, Ai ouvir, aquele som tão etéreo. pobre árvore, agora não será mais do que mais uma entre tantas, mais uma que nada tem. se ao menos os pássaros voltassem, mas todos sabemos que isso não irá acontecer, isto não é coisa do inverno, passageira, isto será para sempre.<br />
oh pobre árvore, quem me dera poder dar-te um último prazer, de sentires com os primeiros ares da primavera e os teus primeiros filhos a surgirem, o amor dos pássaros, aquele amor tão único, inocente, complexo - contudo o mais simples de todos-, oh minha querida árvore que agora florescerás na escuridão e na solidão, quem me dera mudar-te o futuro, mas não sou mais de que umas mãos, umas mãos que só fazem limitadas coisas, como bem sabes, umas mãos que não são mais do que serem umas pobre mãos.<br />
queria poder dar-te toda a felicidade, mas não posso, sou apenas umas mãos, umas tristes, cansadas e velhas mãos, quase tão velhas como a tua pele, quase tão cansadas como as tuas raízes, quase tão tristes como os teus galhos que ficarão agora para todo o sempre nus.O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-71981335626960730672011-09-13T06:20:00.000+01:002011-09-13T06:20:04.597+01:00os chinelos, velhos coitados repousam ali, naquele escuro e desinteressante canto. já não mais serão calçados - foram substituídos -, contudo a sua vida não foi extinta, permanecem ali e em cada mazela uma história. serão histórias provavelmente que jamais interessarão o mais comum dos mortais, e por essa mesma razão não serei eu o anormal a achar interessante descrever detalhadamente cada uma das histórias preservadas, através de marcas físicas nos pobres restos de tecido. interessa, talvez, mais, a história dos pés que calçaram aqueles chinelos durante estes últimos cinco anos, tempo que os pobres coitados foram usados, mas se não for incómodo eu preferia antes, se calhar, de falar das pernas onde os pés estão adjacentes, ou até mesmo do tronco do corpo, que vergava-se todos os dias para calçar as meias antes de calçar os chinelos, naquele simples e conhecido movimento de enfiar os pés, um de cada vez - por norma-, pelo chinelo adentro, sentindo confortavelmente os dedos a tocar nos limites curvos das pontas dos mesmos. poderia também falar das mãos que calçavam as meias, pois eram elas que juntamente com o movimento da coluna que executavam a desinteressante, e quase diária, (diária para a maioria, espero), de calçar o par de meias, pretas para alguns, com padrões para outros, desportivas, de vidro ou qualquer outra espécie existente deste tão útil objecto de vestuário.<br />
poderia falar da pessoa, a que possuí estas mãos, tronco, pernas e pés - e obviamente outras partes do corpo que não mencionei - porém a vida (quer física quer psicológica) do ser humano não me interessou desde o inicio, e são sim os chinelos o assunto que gostaria de desenvolver, contar. explicar cada mancha do chinelo esquerdo, aquela parte rota na ponta esquerda do chinelo direito, o rasgão na zona do dedo mindinho desse mesmo chinelo - todos têm justificação, razão de terem existido, e eu recordo-me de todos, Porém não o vou fazer, por que como já o disse ninguém se interessa, e só um anormal acha que isto tem qualquer importância para ser preservado em palavras, por essa mesma razão não será hoje que o farei, espero talvez um dia ter a coragem de não achar anormal interessar-me por uns velhos chinelos.<br />
<br />O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-87505054507948736992011-07-29T01:40:00.002+01:002011-07-29T01:49:55.802+01:00Tenho chegado à conclusão que é mesmo custoso, mas ao mesmo tempo maravilhoso, crescer.<div>Porque há um passado, que me acompanha, e sempre que vejo alguém falar do passado, sinto uma certa dor, que não sei, muito francamente se é boa ou má, apenas está aqui, contudo sempre que a sinto, penso. E será que quando chegar a minha vez de ser mais velho, e olhar para trás, o recordar trará dores más? Serão lembranças que me provocarão desconforto?</div><div>Por que mesmo hoje, quando olho para certas coisas que já foram, mas pelas casualidades do crescimento deixaram de ser, fico com um certo aperto, receio que esse aperto cresça comigo, e torne-se cada vez menos suportável olhar para trás.</div><div>Apesar de toda a problemática trazer certas sensações, eu não consigo prescindir de o fazer, por que claramente faz parte do meu processo de crescimento, e como o lugar-comum diz "aprende com os erros", ou coisa parecida.</div><div>A minha verdadeira dúvida é se olhar para trás, no final de uma longa caminhada é tão custoso como os filmes fazem parecer, ou se é muito mais sustentável, e possivelmente até bastante bom.</div><div>Continuarei, espero, que nunca se sabe o dia de amanhã, a olhar para trás, e para a frente, para os lados também, se assim for necessário, que com os vizinhos aprende-se sempre alguma coisa.</div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-74482802948329437802011-07-09T19:21:00.002+01:002011-07-09T19:24:42.360+01:00as gotas de sangue paridas escorrem. percorrem o seu natural caminho entre os volumes das pernas da mulher. pousam e misturam-se com o tecido, já anteriormente manchado por este combustível que percorre toda a nossa existência física. não serão mais recordadas, nem pela mulher, nem por mim, que ao escrever aqui descarto-me da responsabilidade de manter esta memória presente em qualquer dos cadernos e diários mentais.<div><br /><div><br /></div></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-35328365407447548632011-04-28T04:39:00.003+01:002011-04-28T04:51:08.961+01:00<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'times new roman'; font-size: medium; "><span class="Apple-style-span" >é tão engraçado observar a sombra produzida pelo corpo, qualquer que seja o corpo.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >dou por mim fascinado, tempos finitos a olhar, a contemplar, e nunca produzo nada a não ser a simples memória daquele momento tão banal, fugaz, e provavelmente tão igual a outros - deixa de o ser assim que eu o guardo, algures, aqui ou ali. esse momento guardado, ou perdido entre os arrumos, fica em mim de alguma forma, e é esse conhecimento, do mais simples e efémero que exista, que me dá prazer falar, por que viver é sentir, e sentir obrigatoriamente passa por sentir os mais pequenos e repetitivos momentos, actos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >gosto de pensar em mim como um esponja de momentos, que absorve o que consegue do que o rodeia. óbvio que há dias que o grau de atenção é superior e o meu interesse também, contudo mesmo nos dias menos produtivos há sempre algo que entra e fica, e é isso que é tão interessante. é interessante e fascinante eu dar por mim a recordar a árvore que em tempos era e que agora já não é, ou a ver o lixo que fica no fundo dos meus bolsos, ou da mochila.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >absorver estes momentos, aquelas fotografias visuais, aqueles cheiros, sons que me atraem, que captam a minha atenção, e deixam, no momento, ou nos momentos, a seguir, de existir. é tão importante manter esses momentos, mas como é que o faço, e se os perco? provavelmente amanhã poderia ir ao mesmo sítio e voltar a sentir, mas não iria sentir da mesma forma, não, não, e não me perdoaria por ter perdido aquele momento. mas ao recordar que perdi esse momento claramente já o deveria ter aqui guardado, mas não da forma que eu queria, mas quem sou eu para dizer qual é a forma que o sentir e o recordar devem tomar? devo-me contentar em sentir e recordar da forma que sinto e recordo. porque há variadíssimas possibilidades, e haverá variadíssimas variações desses sentir e recordar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >o que torna a coisa ainda mais engraçada, é justamente recordar agora uma lembrança já recordada em tempos, e ver, o que a vida fez de mim, e como isso influência a forma como sinto a recordação que guardo entre os meus armários de vida.</span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-62606744765743273032011-03-15T03:02:00.002+00:002011-03-15T03:26:46.154+00:00<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >pedra cinza, solta. anda sem rumo, com rumo definido, um rumo destinado, de destino. </span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >igual na particularidade de ser diferente para todos, esta igualdade, válida, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">faz</span>-la andar, rodar, saltar, parar e retomar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >a incerteza da <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">ausência</span> do destino paira, e em cada paragem surgem entre todas as sombras dos passados que a rodeia, por entre todas aquelas <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">árvores</span>, vivas e mortas, aqueles pequenos apontamentos de vegetação. <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">são</span> eles os portadores da incerteza; desistentes, que aceitaram o seu, imposto, por eles, destino, e amaldiçoam cada viajante, peregrino, lutador, que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_5">não</span> quer aceitar como verdade o que entre estes meios vivos, meios mortos corpos, que compõem a composição que nos rodeia, dizem ser o melhor a fazer, desistir e aceitar é a reposta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >mas esta pedra cinza, solitária, sem categoria, continua rolando e saltando por entre este meio que não a compreende, não querem deixa-la partir, não compreendem a sua razão de lutar e de tentar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >a morte está ali, ali a frente, mas não é por isso que vou deixa-la vir ter comigo, posso facilmente ir eu ao encontro dela, e entregar-me logo, de uma vez só, aos seus mantos negros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >a morte está ali, mas não é a nossa espera, o que quer dizer que estará a seguir, e então, novamente a mesma força, a mesma <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">razão</span>, vai para a frente, procura a sua morte ou a sua fortuna.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_7">não</span> é aquela a sua morte, novamente, e quando olha para trás, os que estavam com ela no início resignados, já não são mais do que umas sombras presas entre os tecidos da morte.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >agora esta pedra encontrou o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">fortúnio</span>, o seu destino, o que lhe estava destinado era ultrapassar-se a si mesmo e dessa mesma forma conseguir <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_9">ultrapassar</span> um medo imposto, e agora, agora, depois de ter conseguido vencer o temor que lhe ardia por dentro, encontrou então a sua função e encontrou os seus irmãos viajantes, que de outras terras vieram, que por outras terras tiveram que dar prova das suas forças.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >agora o destino é deles, e a nós pouco interessa quem era as pedras e para onde vão agora.</span></div></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-2742319780238632742011-02-11T19:46:00.000+00:002011-02-11T19:47:17.518+00:00<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >o desespero leva as pessoas mais racionais à loucura, não tenho pena.</span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-70497123432395074122011-02-11T02:56:00.002+00:002011-02-11T03:08:25.612+00:00<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >começo a correr.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >corro, corro, corro.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >sinto-me bem, corro para avançar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >creio que estou mais do que ontem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >mas estou a correr em círculos e se estou a correr em círculos, não ando mais do que a recalcar o mesmo caminho sempre, e sempre.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >onde está o avanço se o caminho é o mesmo?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >onde está a evolução se não saio do mesmo sítio?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >se há caminhos não físicos - que os há - então eu posso correr por ai.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >posso correr dentro de mim, apesar de fisicamente estar a correr em perfeitos e geométricos círculos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >são ou serão estas as corridas que me darão mais, me mostrarão mais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >agora se correr em círculos mentais, ai, provavelmente, não sairei, realmente, de sítio algum, e perderei-me para sempre num longo caminho ausente de indicações e orientações.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >apesar de tudo continuo a correr, muitas das vezes sem saber por quais dos círculos estou, nalgum hei-de estar, mas logo que não se torne uma constante não faz mal, pelo contrário, é bom.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >é bom por vezes parar, respirar - mesmo que isso signifique estar a correr num círculo - para darmos tempo a nós próprios para o amanhã. </span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-34162056393851578472011-02-04T19:03:00.002+00:002011-02-04T19:16:38.280+00:00<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Ontem à noite invadiu-me uma, ou a, necessidade de me deitar, e desligar tudo o que desse luz ou som. Devo dizer, desde já, que eu nunca durmo sem um aparelho a dar luz ou a dar som, o que significa que normalmente a televisão fica acesa. Depois de me deitar e de ter tudo apagado, a minha gata deitou-se junto a mim, dentro dos cobertores, e enquanto lhe fazia festas com a mão direita pensava. Comecei portanto a divagar, e eu divago bastante, sempre, e é muito bom. Estava eu a divagar, quando sou invadido por uma porta, uma porta branca de madeira - não era a madeira que era branca, era castanha, a porta foi é pintada de branco depois -, e essa porta tinha quadro vidros, mas não era vidros normais, eram daqueles meios fusco, que vê-se o que está do outro lado, mas não se vê correctamente. Pensei então, será que nós quando vemos também não estamos a ver assim, através de um "filtro" e o que julgamos estar correcto não será mais do que uma distorção aleatória da realidade? Por exemplo eu, eu vejo mal, e para conseguir viver normalmente uso óculos, e eu vejo "bem" com eles, mas assim que os tiro tudo fica desfocado, e </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'times new roman'; font-size: medium; color: rgb(102, 102, 102); ">é-me muito difícil descodificar o que está longe ou perto de mim. Quando tiro os óculos vejo o que naturalmente os meus olhos deveriam ver, contudo sei à partida, por que foi-me incutido dessa forma, que ver bem não é ver como eu vejo sem óculos, mas a minha questão é: se eu vir nitidamente as formas e as coisas à minha volta estou a ver bem? Eu posso estar a ver as coisas, contudo posso não estar a vê-las de todo, por que simplesmente não quero, ou nunca pensei no assunto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Ver bem é ver nitidamente, mas ver a realidade é totalmente mais complexo e diferente. E eu certamente com ou sem óculos ainda não consigo ver a realidade, vejo uma realidade, vejo a minha, mas não vejo a do meu vizinho, ou da minha vizinha, e certamente nunca irei ver - nem quero-, quero sim é encontrar uma visão mais correcta, uma visão mais racional, num bom sentido, evidentemente, que me permita ver de forma mais igualitária o que me rodeia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >A divagação continuou, a gata adormeceu, eu adormeci.</span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-90816657127126214432011-01-05T05:25:00.002+00:002011-01-05T05:41:10.170+00:00<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Seria tão bonito viver num lugar-comum, pensar lugar-comum, sentir lugar-comum. Não haver espaço para criação. Não haver hipóteses. Sermos assim criação de outros, e outros provavelmente serem criação nossa. </span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Só assim são chamados por se tornarem rapidamente símbolo atribuído a um tipo característico de pessoas ou acções, logo, se eu criasse um lugar-comum, este só o seria se partilhado com alguém, e só o seria se fosse assumido, não por mim, mas por terceiros, como realmente uma característica comum a mais que uma pessoa ou situação, certo? Cairia então, no pecado de criar um estereotipo, logo, de julgar alguém, e julgar não é comentar, nem elogiar, nem criticar (qualquer forma que a crítica possa adquirir), é plenamente um acto de tentar colocar-me num patamar superior a alguém.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Mas então os lugares-comuns bons? Serão realmente bons, ou a minha percepção do bom e do mau é que me leva a pensar dessa forma; mas não é exactamente isso que é a percepção?, se é minha claramente que eu tenho todo o direito de atribuir o adjectivo bom ou mau a certas e determinadas coisas. Mas então se eu considero um lugar-comum bom devo aplica-lo livremente?, em mim claro, por que sou eu, e de mim sei eu- ou pelo menos julgo saber- mas e nos outros? Os lugares-comuns são comummente, como o nome indica, aplicados ao que nos rodeia, e se isso acontece não será falta de uma verdadeira análise sobre a situação?, por que se eu fizesse uma profunda análise rapidamente saberia que uma dada situação terá mil aspectos diferentes de uma outra situação que à priori assemelham-se. Então aplicar um lugar-comum, é meramente um exercício primário, que não demonstra verdadeiro empenho em descodificar a situação, e que por mais parecidas que sejam, duas situações, não o são verdadeiramente? </span></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Seria tão bonito viver num lugar-comum, pensar lugar-comum, sentir lugar-comum?</span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-10577940067225708242010-11-22T21:51:00.003+00:002010-11-22T22:02:07.920+00:00<div style="text-align: justify; font-family: times new roman; color: rgb(102, 102, 102);"><span style="font-size:100%;">muito se tem passado, e muito se tem pensado.<br />gostaria, mais que tudo, de dizer, simples e directamente que estou farto, ou, não quero mais. mas a verdade é outra. a verdade é que me tenho vindo à acostumar a esta vida, e muito sinceramente me questiono se isto não será normal.<br />é tão estranho como antes umas simples horas eram já tortuosas, e agora passam-se e eu não sinto nada. não sinto nada de negativo, nem triste.<br />crescer será isto mesmo? <br />por vezes, momentos nostálgicos invadem-me o pensamento e a alma, e deixam, por todo o lado saudade; oh saudade grande de tempo que já não pode mais voltar.<br />estou a entrar na época mais nostálgica, que vivo todos os anos, por volta desta altura de novembro até fim de dezembro, fico repleto de pensamentos desta ordem.<br />é nesta altura que me questiono, é nesta altura que eu pergunto porque certas coisas aconteceram assim. as saudades, que não são saudades más, ficam em mim durante este tempo, e fico com imensa saudade da minha infância, daquela inocência que eu não sabia que a tinha, mas agora sei. daqueles momentos passados em que nada de mau me passava pela cabeça, que nada iria correr mal, que o futuro ia ser sorridente e feliz.<br />até agora tem sido mais sorridente que o contrário, mas o presente que é este momento tão ínfimo entre o que foi e vai ser, é o menos temporal, não me pode dar certezas do amanhã, não me pode garantir felicidade assim que saia da porta de casa, ou mesmo dentro da mesma.<br />estas saudades que me invadem vão perdurar. e vão sofrer mutação, amanha será outra coisa que me deixará nostálgico, hoje é a infância, a pureza, a inocência. Oh que saudade desse tempo.<br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-53657634742463284242010-10-20T00:19:00.002+01:002010-10-20T00:32:15.574+01:00<div style="text-align: justify; font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Caí no erro, ou então não, de recordar o que já, possivelmente, devia estar enterrado. Recordar, que palavra forte, mas tão banalmente usada.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Devia-me prevenir para que situações destas, que estão a decorrer neste preciso momento em que escrevo estas palavras, soltas, ou não, pouco importa, melhor - não importa absolutamente nada.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102);">São devaneios, meus, claro, em situação de stress. Nada importa absolutamente nada.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102);">É tão estranho recordar, é tão mau. Recordar faz-me lembrar mudanças que aconteceram, não falo das insignificantes, que essas já se perderam algures pelos pensamentos oblíquos, falo, sim, das mudanças que me marcaram, aquelas "coisas da vida", que só o são por que assim o permitimos. Falo não, escrevo sobre aqueles momentos que recordo agora, com saudades por já não serem mais verdade, não poderem existir mais, talvez seja eu o único sentido por sentir isto, mas, feliz ou infelizmente eu sou só composto por um.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Se voltasse atrás não daria mais valor ao que vivi, não viveria de uma outra forma, mas viveria. Sentiria.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Crescer, se for sinal constante de mudança vou sentir-me desta maneira muitas e imensas vezes. </span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102);">É que há dias em que tudo não é o que devia ser, e estes sentimentos invadem-me, provocados pela mais insignificante música que recordei, e deixam em mim pequenos coágulos, que vão provocar estragos, mesmo que se tratem de pequenos.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Ah como era bom ser o que não somos, e quando o fossemos pudéssemos ser o que não seriamos.</span><br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-64150664438645788552010-10-17T01:16:00.002+01:002010-10-17T01:25:06.001+01:00<div style="text-align: justify; font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">"Serei quem quiser, mas tenho que querer quem for" é o meu lema desta semana.<br />Traz consigo mais do que eu posso explicar, e muito provavelmente mais, para mim, do que realmente trará para um outro ser, qualquer, que co-habita o espaço Terra comigo, e com outros evidentemente.<br />Transporta-me, ou eu transporto-me, para um sentimento, melhor dizendo uma sensação tão certa e racional, torna-se rapidamente uma máxima, mesmo que não o seja.<br />É facilmente a frase que melhor descreve o que sinto, e o que, por vezes, não sinto. Eu quero realmente, verdadeiramente ser, quero-o muito, e posso ser quem quiser, porque quem traça o meu caminho sou eu, ou se são outros é porque assim o permito, logo se o for, ou quando o for tenho que querer esse ser, tenho que aceitar que o sou porque assim o quis e fiz para isso.<br />Sou hoje portanto um grande e feliz nada, uma esponja que começou o seu processo de absorção e um dia, um dia chegará a hora de me espremer, e aí sairá o sumo da minha existência, o sumo da minha natureza. Sairei, finalmente, e Serei.<br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-9547131743050602432010-09-04T05:14:00.003+01:002010-09-04T05:28:59.405+01:00<div style="text-align: justify; color: rgb(102, 102, 102); font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">Ser-me-ia tão mais simples e fácil odiar tudo o que gosto. Isto daria resposta a muito do que se passa, e tem vindo a passar-se no meu dia-a-dia. Deve ser característico da essência humana, ou pelo menos da minha essência humana estar constantemente a contrariar-me. Eu uso como justificação que se trata da procura do, meu, Ser; que não passa de um simples e eficaz modo de descobrir realmente quem eu sou, como sou e todos outros "sous" que poderão surgir. Mas, por vezes, como hoje, questiono-me se será realmente isso, ou isto tudo não passa de um esquema infantil, para que em alguns dias seja invadido por sensações um pouco negativas, um pouco pessimistas. Se todo este processo de questionar o Gosto não é apenas uma forma de dizer a mim mesmo que não, que não sou assim, Que ainda não sei quem sou. Que Não Gosto.<br />Entraria então num enorme labirinto, que a saída e a entrada são uma só e que ambas se encontram em todo o lado menos nas extremidades do labirinto, ou numa extremidade do labirinto. Provavelmente a saída, e a entrada, estariam bem no meio do labirinto, bem no meio do problema, e que por mais voltas que dê, acabo sempre, se não desistir, por ir dar ao mesmo, à entrada e à saída. Logo, o meu Gosto de hoje contrariado por um Não Gosto, serão a mesma face da mesma moeda.<br />Concluo então que gosto e não gosto de tudo? Ou concluo que gosto e não gosto de uma coisa consoante a situação?<br />Isto é normal? É suposto termos estas inquietações e estas dúvidas? É normal considerar que não temos uma só opinião sobre um certo e determinado assunto? Que somos assim tão influenciáveis? Que eu sou assim tão influenciável?, peço desculpa pelo plural, estou a falar de mim não de nós.<br />Que consigo mudar, assim, tão simplesmente, como ligar e desligar um interruptor? E quando um lado liga o outro simplesmente apaga-se e aguarda, pacientemente, a sua vez?<br />Há de verdade certos dias que mais valia não pensar, mas pensar é não existir, e eu, cá, gosto bem de existir. Ou não gosto?<br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-12694690387371518412010-08-21T18:25:00.003+01:002010-08-21T18:36:00.533+01:00<div style="text-align: justify; font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;"></span></div><div style="text-align: justify; font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(102, 102, 102);">doze meses. é estranho. nunca pensei que eras-me tão importante, ou que virias a ser. mas a vida tem destas coisas. agora resta-me agradecer-te por tanta coisa que me deste. agradecer por tanto momento. fostes e és, ainda, uma das coisas mais importantes que eu tenho. há tanta coisa que começa agora a ganhar uma intensidade e uma imensidão que nunca estiveram nos meus planos, contudo, recebo-as, e sinto-as com o maior prazer. a saudade, por estranho que pareça, ganhou outra forma, ganhou outro aspecto, outro sentimento, agora não lamento, agora relembro, agora sorrio, antes só chorava. encheste-me com tanto, coisas tão boas, coisas tão importantes, que tenho trazido comigo, sempre, e não pretendo perde-las ou abandona-las. </span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Obrigado por tudo. vou guardar sempre aqueles momentos da minha infância, daquelas manhãs, tardes e noites. vou guardar sempre todos aqueles momentos, simples, da maior simplicidade que há, comigo. foram momentos bons na altura, e agora, por culpa do tempo, e de mim, são ainda melhores do que eu tinha noção. agora os mais simples momentos são guardados como monas lisas em mim.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102);">é-me impossível terminar isto sem ter já as lágrimas nos olhos, mas são lágrimas boas, são as lágrimas por estar a relembrar momentos, que não foram transcritos ou escritos aqui, por que apesar da maior importância, gosto de manter-los aconchegados entre os meus sentimentos, as minhas recordações, as minhas lembranças, as minhas memorias. são lágrimas de existência, são lágrimas sentidas.<br />OBRIGADO<br /></span></span></div><blockquote></blockquote>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-25302795401029216242010-06-27T07:18:00.002+01:002010-06-27T07:38:13.003+01:00<div style="text-align: justify; color: rgb(102, 102, 102); font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">Ao som de Piaf a noite passa rápido, o sol nasce, invade o meu quarto, tudo ganha uma nova tonalidade, uma nova aura, muito mais agradável. Por todo o lado surgem reflexos do céu cinzento que se encontra, neste momento, atrás de mim. Os brancos estão muito mais intensos, e a simplicidade desta luz, que não é forte como o a luz directa do sol, deixa-me incrivelmente tranquilo. E dizem que o cinzento é uma cor muito depressiva, cá para mim é do mais equilibrado que existe.<br />Piaf continua, mas o que eu estava a fazer ficou suspenso para uma pequena pausa, um petit pequeno-almoço, um texto aqui, um cigarro ali - ainda falta a última parte.<br /><br />Dá-me tanto prazer pintar durante as primeiras horas do dia, aquelas horas entre as cinco da manhã e as nove, que para mim são as horas mais mágicas do dia, principalmente quando estou sem dormir a algum tempo. Tudo parece que se desenvolve a um tempo próprio, um tempo paralelo àquele que nos consome todo o dia, durante praticamente quase toda a nossa vida. Este tempo, paralelo ao outro, que acaba por ser o mesmo, mas eu não o vejo dessa forma, é tão puro, tão etéreo, tão pessoal. Não há outro igual. Cada dia tem o seu momento, cada amanhecer é carregado por emoções e simbolismos próprios, todos meus, todos, todos, todos. É isso que me dá prazer, saber que para muitos se trata apenas do nascer do dia, para mim é todo um acumular de emoções de sentimentos, tanto físicos como psicológicos. Cada amanhecer faz-me sempre esboçar um sorriso, mesmo quando se trata de amanheceres em dias de entregas de trabalhos, em que passei a noite toda a trabalhar. Dá-me sempre um momento de felicidade pura. Escassa mas tão forte que parece durar longas horas.<br />Estes amanheceres fazem-me sempre lembrar a minha infância, quando ainda nem tinha idade para ir a escola, fazem-me lembrar especificamente as manhãs de primavera e verão quando tinha quatro ou cinco anos, pequenas lembranças que ainda estão por cá, lembranças tão simples, tão inúteis, mas que me são de extrema importância. Se as perdesse seria uma pessoa muito menos completa.<br />Lembranças curtas, muito limitadas, sem exactidão, mas são responsáveis por muitas das coisas que agora gosto. Uma delas é, como tenho vindo a falar gostar do nascer do sol, e acha-lo completamente mágico, único e meu.<br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-1355304697418260982010-06-21T02:32:00.002+01:002010-06-21T02:52:49.537+01:00<div style="text-align: justify; font-family: times new roman; color: rgb(102, 102, 102);"><span style="font-size:100%;">Seria demasiada <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">arrogância</span> da minha parte partir do pressuposto que tenho o direito de dizer o quer que seja sobre o assunto. Mas feliz ou infelizmente eu sinto-me no direito, como cidadão, de me prenunciar sobre o que bem entender. Pelo que falar do que está neste momento na boca do mundo ser-me-há tão correcto como outro <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">fazê</span>-lo. Mal soube, passava pouco da uma da tarde, encontrava-me no autocarro trezentos-e-cinco com destino à escola, para acompanhar quem ia fazer exame de desenho, sim porque eu sou simpático e acompanho pessoas a exames, e quando estava já perto da escola recebo uma mensagem : Saramago morreu. O meu primeiro pensamento foi: Goza-me, e foi exactamente isso que escrevi. Era verdade, tinha mesmo acontecido. Há que dizer que apesar de me ter custado imenso pensar nessa situação uma coisa é certa, eu não o conhecia, o que conheço são meia dúzia de entrevistas que vi na televisão e na <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">internet</span>, e cinco livros da sua autoria, que li. O que não me dá o menor direito de dizer que vou sentir falta e que me custa pensar na sua morte. Mas a verdade é que custa, custa-me pensar que já não poderá criar algo novo, o que é uma visão muito egoísta, porque não sofro a morte da pessoa, sofro a morte do génio. Não sei se era boa pessoa ou não, pessoa que deveríamos respeitar ou não, não sei se era simpático, bem disposto, nada, sei um grande nada sobre isso, e não me interessa muito o que tem sido dito nestes últimos dias, porque face à morte todos os que partem são muito bons e só fizeram coisas boas e falar das coisas más é pecado e estamos a difamar o defunto. Lamentavelmente não concordo e acho que devemos sempre dizer a verdade.<br />Por isso, egoistamente, sinto profundamente a perda deste grande génio, deste senhor que através das palavras nos oferecia as melhores imagens, os melhores sentimentos. Tal como um artista, no sentido pictórico, Saramago explorava, da sua forma, os sentimentos, as ideias, as sensações, as emoções, as imagens de modo a possibilitar-nos a melhor experiência. Era tão artista como Vieira</span><span style="font-size:100%;"> da Silva</span><span style="font-size:100%;"> ou Picasso, só que era através das palavras. Não me admiro que agora toda a gente goste da sua obra e que goste dele, é típico no ser humano. E lembrar só depois de morrer deve ser quase um mandamento que quase toda a gente segue religiosamente. Sinto, com enorme pesar, a sua morte, sinto que abriu-se uma enorme brecha no núcleo artístico português. Felizmente há sempre um amanhã, e surgirá, espero, uma nova vertente, um novo sopro de ar fresco, e surgirá outro alguém que nos providenciará bons momentos de leitura, não os mesmos, mas outros. Seria impossível oferecer-nos as mesmas sensações, porque nada se repete.<br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-77668687107620401012010-06-17T02:09:00.003+01:002010-06-17T02:46:40.895+01:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman; color: rgb(102, 102, 102);font-size:100%;" >NÃO QUERO SABER! NÃO QUERO SABER! NÃO QUERO SABER!<br />QUERO SABER, MUITO. QUERO SABER, TANTO. QUERO SABER, DESESPERADAMENTE..<br />NÃO PODIA CUSTAR TANTO ESPERAR QUE CHEGUE "AMANHÃ" COMO HOJE.<br />SOMOS TÃO FRACOS, TÃO FRACOS, RESISTIR AO MAIS PEQUENO DESEJO É TÃO DIFÍCIL COMO FICAR SEM RESPIRAR MEIA HORA.<br />A FRAQUEZA É TANTA QUE ATÉ ME ENVERGONHO DE DIZER QUE SOU FRACO. MAS A REALIDADE É ESSA, A FRAQUEZA ESTÁ EM MIM, ESTÁ EM NÓS.<br />E O MEDO? O MEDO É TÃO, OU MAIS, COMUM NO SER ÚTIL, ESTÚPIDO, CAPRICHOSO, INVEJOSO QUE SOMOS, QUE A FRAQUEZA.<br />USAMOS LABIRINTOS, APERTADOS COMO TUDO, LABIRINTOS FEITOS DO MATERIAL MENOS DURO E MAIS RESISTENTE QUE EXISTE. USAMOS LABIRINTOS TÃO APERTADOS QUE NOS IMPEDE DE SOFRER QUANDO CAÍMOS. USAMOS LABIRINTOS DE PALAVRAS, DE LINGUAGEM, DE MITOS, DE CRENÇAS, LABIRINTOS QUE SÃO AMORTECEDORES. PERMITEM-NOS AVANÇAR COM SEGURANÇA. PERMITE-NOS CAMINHAR SEM TERMOS QUE NOS PREOCUPAR COM O CAMINHO, POR QUE JÁ ESTÁ DEFINIDO, MESMO QUE ANDEMOS ÀS CURVAS, SÃO CURVAS SEGURAS.<br />OS QUE NÃO SEGUEM ESSE LABIRINTO, QUE FURAM AS PAREDES E COMEÇAM UM NOVO CAMINHO, PELA TERRA SECA, PELA TERRA ESQUECIDA QUE OUTRORA ERA TÃO OU MAIS INTERESSANTE E IMPORTANTE QUE A AGORA UTILIZADA PELOS COMUNS. OS QUE OPTAM POR DESCOBRIR, OU REDESCOBRIR O QUE JÁ FOI ESQUECIDO, ESSES SENTEM CADA PISADA, SENTEM CADA QUEDA, CADA GOTA DE SUOR, CADA LÁGRIMA - DERRAMADA PELOS MAIS VARIADÍSSIMOS MOTIVOS, SEJAM ELES DE CANSAÇO, FELICIDADE, ARREPENDIMENTO, ALEGRIA, ÓDIO, ETC. ESSES SÃO OS QUE DEVERIAM SER APLAUDIDOS E APOIADOS. HÁ QUE REDESCOBRIR E DESCOBRIR O QUE AINDA FALTA. HÁ QUE SENTIR. SENTIR O QUER QUE SEJA, MAS SENTIR. CADA SENTIMENTOS BOM OU MAU, TEM QUE SER RECEBIDO COMO UMA DÁDIVA, UM DIREITO.<br />HÁ QUE DIZER NÃO AOS LUGARES-COMUNS, AOS FACILITISMOS, AOS CAMINHOS FEITOS, HÁ QUE QUERER TER O DESEJO DE NÃO TER A MAIS PEQUENA IDEIA DE ONDE ESTAMOS, O QUE ESTAMOS A FAZER, MAS SABER POR QUE O ESTAMOS A FAZER. A DESCOBERTA É ESSENCIAL, QUER SEJA ELA INTERIOR OU EXTERIOR.<br /><br />GOSTAVA DE FURAR NESTE MOMENTO O LABIRINTO ONDE ME ENCONTRO, E DESCALÇO SENTIR, SENTIR O PRIMEIRO TOQUE DO MEU PÉ ESQUERDO, QUE É BEM MELHOR QUE O DIREITO, NO CHÃO DURO, CRU, RUDE, INANIMADO, ABANDONADO E PERDIDO, MESMO AO LADO DOS VERDEJANTES BRAÇOS QUE ABRAÇAM TODA UMA HUMANIDADE. COMO GOSTAVA DE PODER SENTIR TODAS AS DORES QUE SURGIRIAM. QUERIA TANTO, MAS TANTO SER RESPONSÁVEL PELAS MINHAS DESCOBERTAS NESTA NOVA TERRA DE PECADOS, SER CAPAZ DE RESPONDER, EM TODA A SUA EXTENSÃO, ÀS PERGUNTAS QUE ME FOSSEM COLOCADAS, CONSEGUIR RESPONDER-LHES INTEIRAMENTE POR MIM.<br /><br />VAMOS ACORDAR DESTA SOCIEDADE NOJENTA E IMUNDA, ONDE JÁ NADA TEM VALOR, JÁ NADA É NECESSÁRIO FAZER PARA SE TER O QUER QUE SEJA, ONDE TUDO É EFÉMERO. TÃO TEMPORAL QUE ATÉ ESQUECEMOS MESMO ANTES DE MEMORIZAR VERDADEIRAMENTE. ESTA SOCIEDADE DE IMAGENS, ESTA SOCIEDADE DE IDEIAS FEITAS, ONDE É MUITO MELHOR RECEBER AS RESPOSTAS DO QUE PROCURAR-LAS, MESMO QUE AS RESPOSTAS DADAS NÃO SEJAM AS QUE NÓS QUEREMOS. VIVEMOS FIADOS NA PERFEIÇÃO, NA IDEALIZAÇÃO DE UM MUNDO PERFEITO, DE UM MUNDO DE IGUALDADES. ISSO NÃO EXISTE, NÃO EXISTE UMA PERFEIÇÃO, EXISTEM VÁRIAS, MILHARES, E A TUA PERFEIÇÃO É A MINHA IMPERFEIÇÃO. SOMOS INDIVÍDUOS, NÃO UM SÓ, TU NÃO ÉS EU, E EU NÃO SOU, NEM DE PERTO, NEM DE LONGE, TU. E POR QUE RAZÃO ISSO É MAU? POR QUE NÃO PODE HAVER MUITOS UNS? UM MAIS UM MAIS UM MAIS UM MAIS UM MAIS UM MAIS UM. É TÃO MAIS BONITO VER-ME COMO UM INDIVÍDUO QUE PERTENCE A UMA SOCIEDADE CHEIA DE TANTOS INDIVÍDUOS! NÃO SOMOS PRODUÇÃO EM SÉRIE, ONDE SOMOS TODOS IGUAIS, GOSTAMOS TODOS DO MESMO, QUERERMOS TODOS O MESMO. NÃO SOMOS BONECOS ANIMADOS ARTIFICIALMENTE. POR TER HAVIDO SEMPRE INDIVIDUALIDADE É QUE FOI-NOS PERMITIDO AVANÇAR. POR TER HAVIDO QUEM TENHA DITO: POR QUE RAIO ISSO TEM QUE SER ASSIM? NÃO CONCORDO. PESSOAS QUE O DISSERAM FORAM AS PESSOAS QUE NOS TROUXERAM ATÉ AOS DIAS DE HOJE, E ESSES VALORES PERDERAM-SE ALGURES, AINDA ESTARÃO POR AQUI, ENTRE NÓS, EM CADA UM DE NÓS, MAS ESTAMOS DEMASIADO OCUPADOS EM NÃO PENSAR PARA NOS APERCEBERMOS DISSO.<br />QUEM SE CALA É CULPADO. VAMOS NÃO NOS CALAR. VAMOS FALAR, VAMOS QUESTIONAR, VAMOS PROCURAR, VAMOS TENTAR SABER.</span><br /></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-676329147568770652010-06-13T01:36:00.003+01:002010-06-13T01:50:56.170+01:00<div style="text-align: justify; color: rgb(102, 102, 102); font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">Parte da tenção, antecipada ou não, dissipou-se, ficando apenas algumas reminiscências de um passado muito presente. Juntamente com a tenção foram alguns medos, e por consequência algumas vontades. Fiquei mais apático, mas menos infeliz, posso mesmo dizer, mais feliz. É estranho, normalmente não me sinto assim em situações destas, normalmente o stress mata-me, ou melhor, come-me, mas uma coisa é certa, ao largar certas coisas, ou desanuviar a minha cabeça, coisas boas perderam-se, mas coisas más também, e para ganhar por vezes é preciso perder.<br />Vamos agora marcar um novo caminho, pisar a relva verde, e todas as outras coisas lindas e não lindas que se encontram "sobre os meus pés" - quem me dera que algo se encontrasse a meus pés, acho que nem mesmo eu me levo em tão boa consideração.<br />Estou a ganhar muita mais convicção em mim próprio, e parecendo que não é uma grande diferença em relação aos dias melancólicos do tal passado recente. É-me muito mais fácil olhar e sorrir para o que vem ai, para o que ainda não sei o que é. É bom não saber, é bom ter que andar para descobrir, é bom ter que avançar para aprender.<br />E estes medos e receios, que muitos ainda estão presentes são uns medos bons de se ter, permite-me saber e sentir.<br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-18050294879720214262010-05-29T20:03:00.002+01:002010-05-29T20:19:03.671+01:00<div style="text-align: justify; font-family: times new roman; color: rgb(102, 102, 102);"><span style="font-size:100%;">Tem dias em que sou invadido por uma alegria inexplicável, que me deixa num estado tão irreal e tão perfeito, que a mais pequena <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">insignificância</span> deixa-me radiante.<br />Mas esses dias passam, como é <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">óbvio</span>, e são, maioritariamente <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">substituídos</span> por dias opostos, dias de tal tristeza, de tal drama, que o mais pequeno Ai é como se tivesse sido um facada, facada essa que me acerta bem no meio de onde <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">não</span> devia acertar. E eu questiono, questiono muito, por que motivo me acontecem estas coisas? Não sou um pobre coitado, que tem uma vida muito infeliz, e muito má, mas há certas coisas, que não me transcendem e me afectam, e eu pergunto, O que fiz eu para receber isto? Não fui eu que comecei, não fui eu que disse nada, e contudo fico num estado em que parece que tudo é culpa minha.<br />Já foi pior, mas já foi muito melhor, nestes <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">últimos</span> dias, talvez graças ao tempo, tenho estado mil vezes melhor do que estava na semana passada e na anterior, contudo o mar não é de rosas. Mas também não é de espinhos. Estou portanto consciente que muito do que me acontece não acontece por culpa minha, e em relação a isso não há nada que possa fazer, mas o que posso fazer é impedir que isso me afecte. Estou portanto fechado, tapado por paredes e paredes de cimento e tijolo. Não saio nem entram.<br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-3077368841346337162010-05-18T00:22:00.002+01:002010-05-18T00:31:52.088+01:00<div style="text-align: justify; font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">Continuo sem perceber, questiono-me e questiono-me, ficando sempre a saber o mesmo, a culpa é minha e quanto mais pensar pior me vou sentir, e pior a coisa vai parecer.<br />É tão mais complicado do que eu pensei que alguma vez seria, e eu tenho, por natureza, o hábito de exagerar e dramatizar e de ser pessimista, contudo, desta vez estou mesmo a ver-me no fundo do poço, dum poço não muito fundo, mas o suficiente para me deixar inconsciente na queda. O medo é tão grande que já está a atrapalhar o que ainda tenho para concluir agora, nestes próximos dias, e mesmo nos que passaram.<br />Continuo a questionar-me se será a melhor decisão a ser tomada, mas não vejo mais nenhuma solução. Não posso estar constantemente a tentar mudar de ideias, e como sei que se não o fizer ficarei arrependido, provavelmente, até ao fim dos meus dias, e como não sou obrigado a f</span><span style="font-size:100%;">azê-lo para sempre, sei, quer dizer, acho que sei que é a melhor coisa a fazer neste momento.<br />Mas o medo de falhar, de ser um fracasso é tão intenso que me absorve grande parte do dia. Está cada vez mais perto a altura de tomar a decisão, e cada dia que passa maior é o medo e o receio. Maiores são as dúvidas que tenho das minhas capacidades, maior é o medo, Medo maldito, que me está a consumir, dia após dia. Estou seriamente a precisar de um refresh mental.<br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-37085891651556668992010-05-13T03:31:00.002+01:002010-05-13T03:49:01.455+01:00<div style="text-align: justify; color: rgb(102, 102, 102); font-family: lucida grande;"><span style="font-size:100%;">O que é pior? Sofrer por não ter, ou sofrer por ter perdido?<br />Constantemente questiono-me e, o medo de sofrer, manteve-me, até agora onde estou. Não sei o que é ter, e o que é sofrer por ter perdido, contudo conheço e reconheço o que é não ter. Não considero sofrer, e se alguma vez senti dessa forma, nestes dias que correm, posso dizer, e afirmar, que já não passa de um aperto, passageiro, que por vezes me ataca, como ansiedade, e que enquanto perdura consegue magoar, mas assim que passa, fico feliz por estar como estou, por tomar as decisões que tomo, ou tomei. Sentir como sinto, viver como vivo. A vida não é bela, e não vai ser, mas se me preocupar com pequenos pormenores, os mais ínfimos que sejam, a vida acaba por se tornar muito menos feia, diria até, que temporariamente bastante bela, o que me leva a reforçar a ideia que mais vale sofrer por não ter, no meu caso, só ocasionalmente isso acontece, que sofrer por ter tido, ou por ter perdido. Penso que o sentido de perda é sempre mais complexo do que o de não ter conhecido, porque como não sei o que é sentir, esses sentimentos em particular, não sei o que estou a perder, e como o ser humano, só depois de ter experimentado é que acredita realmente, em toda e qualquer teoria existente relacionada com o tema, seja qual ele for, consigo levar-me a crer que é mais complicado sofrer pela perda.<br />Todas as perdas, grandes ou pequenas, que vivi até hoje, foram sempre mais dolorosas que as situações em que soube que podia ter feito, ou ter experimentado, ou conhecido, ou vivido algo e não o fiz.<br />Ser-me-ia mais fácil se não perdesse tanto tempo com este tipo de questões, que acabam por ter resposta logo a seguir, por vezes mais do que uma, por vezes contrárias. Porém, eu não passo de alguém que ainda não é ninguém, e que portanto, tem, e terá sempre, o direito de questionar, sempre, qualquer que seja o tema, qualquer que seja a minha idade, o meu estatuto social, económico e outros que tais parecidos, ou não parecidos, é irrelevante, o que importa, é que questionar é uma dádiva, e eu quanto mais questiono, mais elucidado fico, e novas perguntas, novas questões, novas interrogações surgem, o que não significa um crescimento, em termos de personalidade, ou de maturidade, mas pelo menos significa um avanço, ritmo, movimento. Parar é morrer, e como dizem, a morte é o futuro, até lá posso tentar, tudo.<br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-8335255148710321692010-04-21T04:49:00.002+01:002010-04-21T05:07:57.499+01:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman; color: rgb(102, 102, 102);font-size:100%;" >Gostava de ser muito daquilo que não sou. Falo, claro de alguns aspectos da minha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">personalidade</span> e da minha vida que gostaria de poder modificar permanentemente, mas tenho consciência que isso não é completamente possível, e se fosse, o mais certo seria eu querer voltar a ser aquilo que tinha sido, e se não tivesse <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">experimentado</span> essa realidade, (caso esqueça uma verdade por a mentira fazer-me sentir melhor), procuraria outra, aqui ao lado, ou do outro lado do mundo. É indiferente, a questão que se coloca, ou melhor, que eu coloco é que não estou contente comigo mesmo e porquê? Eu já sou responsável pelos meus actos, logo sou eu que tenho todo o poder da minha vida, sou eu que controlo o quer que seja que se passa com a minha vida! Seria tão simples se assim fosse, que eu, e só eu, pudesse controlar o que estou a fazer neste preciso momento, e por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">consequência</span> o que vou fazer a seguir. Fosse eu o dono da minha existência. Se assim fosse não existiria como ser humano, não saberia o que era sentir, não sentiria tristeza, porque ninguém gosta de tristeza (será mesmo?), e por não sentir tristeza não sentiria alegria, e não sentir é o oposto, a meu ver, do que é ser Humano. E quem não sente não é, logo tenho que me conformar com a máxima de não ser capaz de controlar tudo o que me afecta. Teria que ser um Deus, qualquer que fosse, e mesmo esses sentem, segundo dizem.</span><br /></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7153677983303310268.post-52208376254858558582010-04-18T02:50:00.003+01:002010-04-18T03:05:02.680+01:00<div style="text-align: justify; color: rgb(102, 102, 102); font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: times new roman;">Admito que existem coisas que me tiram realmente do sério, e sou completamente inflexível em relação a mudar a minha ideia sobre essas ditas coisas. Será provavelmente um comportamento mimado de alguém que ainda não tem duas décadas de existência, mas uma coisa é certa, há coisas que eu já tenho o direito de tomar por garantidas, no sentido de saber se é sim ou é não , por já as ter experimentado. Eventualmente, meu caro, não experimentas-te tudo ou correctamente, mas como vou eu saber isso agora? Não posso prever o que vai acontecer e não pude prever o que aconteceu, nem mesmo consigo prever o instante que estou a viver agora, por isso tomarei por certo algumas mentiras que só o serão, se o forem, daqui a algum tempo, que pode bem ainda ser hoje, quer dizer hoje não porque depois disto é ver um filme e cama, que já se começa a fazer tarde, e portanto não pretendo pernoitar e perpetuar o assunto, mas adiante, o importante, que não é importante, mas eu finjo que é para me sentir minimamente intelectual, ou coisa parecida que lhe queiram chamar, é que eu com cada dia passado, e cada momento vivido tem experimentado a dúvida e a incerteza, mesmo de coisas que eu pensava já saber a verdade. A vida ilude-me de certas maneiras e quando, tomada a decisão, eu avanço com a minha vida, da maneira que acho melhor, o passado toma novamente vida, e não me atormenta, nem coisa que lhe valha, mas volta a caminhar a meu lado,ou atrás, tal como uma sombra, e as tais verdades e decisões tomadas voltam a ser colocadas em dúvida e eu, um mero mortal, de ainda tão tenra idade- gosto de me iludir a mim mesmo que ainda sou muito jovem e ainda tenho muito para viver- fico novamente cheio de questões e incertezas, medos e receios, e, sem saber como agir, quase que dou um passo para trás. Quase que volto a questionar tudo outra vez, que é o que acontece, mas as perguntas já não são as mesmas. Conclusão do dia, ainda me falta muito para saber realmente o que quer que seja, e que provavelmente sempre que achar que já sei, verdadeiramente, alguma coisa, essa mesma coisa vai transformar-se em mentira ou em não verdade.</span><br /></span></div>O que nome não temhttp://www.blogger.com/profile/08979405106246565498noreply@blogger.com0