sábado, 21 de agosto de 2010

doze meses. é estranho. nunca pensei que eras-me tão importante, ou que virias a ser. mas a vida tem destas coisas. agora resta-me agradecer-te por tanta coisa que me deste. agradecer por tanto momento. fostes e és, ainda, uma das coisas mais importantes que eu tenho. há tanta coisa que começa agora a ganhar uma intensidade e uma imensidão que nunca estiveram nos meus planos, contudo, recebo-as, e sinto-as com o maior prazer. a saudade, por estranho que pareça, ganhou outra forma, ganhou outro aspecto, outro sentimento, agora não lamento, agora relembro, agora sorrio, antes só chorava. encheste-me com tanto, coisas tão boas, coisas tão importantes, que tenho trazido comigo, sempre, e não pretendo perde-las ou abandona-las.
Obrigado por tudo. vou guardar sempre aqueles momentos da minha infância, daquelas manhãs, tardes e noites. vou guardar sempre todos aqueles momentos, simples, da maior simplicidade que há, comigo. foram momentos bons na altura, e agora, por culpa do tempo, e de mim, são ainda melhores do que eu tinha noção. agora os mais simples momentos são guardados como monas lisas em mim.
é-me impossível terminar isto sem ter já as lágrimas nos olhos, mas são lágrimas boas, são as lágrimas por estar a relembrar momentos, que não foram transcritos ou escritos aqui, por que apesar da maior importância, gosto de manter-los aconchegados entre os meus sentimentos, as minhas recordações, as minhas lembranças, as minhas memorias. são lágrimas de existência, são lágrimas sentidas.
OBRIGADO