sábado, 29 de maio de 2010

Tem dias em que sou invadido por uma alegria inexplicável, que me deixa num estado tão irreal e tão perfeito, que a mais pequena insignificância deixa-me radiante.
Mas esses dias passam, como é óbvio, e são, maioritariamente substituídos por dias opostos, dias de tal tristeza, de tal drama, que o mais pequeno Ai é como se tivesse sido um facada, facada essa que me acerta bem no meio de onde não devia acertar. E eu questiono, questiono muito, por que motivo me acontecem estas coisas? Não sou um pobre coitado, que tem uma vida muito infeliz, e muito má, mas há certas coisas, que não me transcendem e me afectam, e eu pergunto, O que fiz eu para receber isto? Não fui eu que comecei, não fui eu que disse nada, e contudo fico num estado em que parece que tudo é culpa minha.
Já foi pior, mas já foi muito melhor, nestes últimos dias, talvez graças ao tempo, tenho estado mil vezes melhor do que estava na semana passada e na anterior, contudo o mar não é de rosas. Mas também não é de espinhos. Estou portanto consciente que muito do que me acontece não acontece por culpa minha, e em relação a isso não há nada que possa fazer, mas o que posso fazer é impedir que isso me afecte. Estou portanto fechado, tapado por paredes e paredes de cimento e tijolo. Não saio nem entram.

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