segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Faz agora seis meses, parece que foi ontem. Parece que foi ontem, também, que passava horas a brincar na tua oficina, com pedaços de madeira, a fazer bonequinhos inanimados, mas que muita animação me davam. Parece que foi ontem, que me davas meia maçã amarela, cortada com a tua velha, mas útil navalha. Parece que foi ontem que passava horas a ouvir as tuas histórias, histórias da tua mocidade, história do passado que já não volta.
Cada momento foi precioso, e agora arrependo-me de, por vezes, não te ter dado o devido valor.
Agradeço tudo que contigo e através de ti aprendi.
Não morreste, continuas entre todos nós, que não esquecem um dia da tua existência, do que fizeste, do que fazias.
Não morreste, continuas comigo, que guarda com a maior ternura cada sorriso teu, cada gesto, cada palavra.
Obrigado por tudo.

1 comentário:

  1. que texto tão ternurento miguel :'3
    todos esses momentos são especiais e deves guardá-los sempre!

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