domingo, 7 de março de 2010

Não sei onde tenho a cabeça. Ela anda por aqui, algures, perdida ou por encontrar ou mesmo escondida. Não quero saber. Está perdida ou por encontrar ou escondida, dentro dela própria, não creio que seja muito perigoso. Pouco me importa. Pouco me importa. Hoje estou num daqueles dias em que a desgraça alheia não me afecta, por que nem sequer penso nela. Hoje penso em que? No que estou a fazer, e quero fazer. Hoje sou só eu. Que engraçado, não me lembro da última vez que tive destes pensamentos egocêntricos. Apetece-me tanto estar deitado, de olhos fechados, sentir o ar fresco que entra pela janela toda aberta, e viajar, sair daqui, ai que bom que era. Viajar até um campo verdejante ( lugar-comum, eu sei). Sempre que me lembro de viajar para campos verdejantes lembro-me das aulas de Filosofia com o Prof. Ângelo Couto, e da aula, em particular, em que ele nos proporcionou um momento de viagem psicológica, e queria, exactamente, que nos imaginássemos no campo, num verde. Desde então, quando quero fugir daqui vou para esse campo verde, e fico lá, por tempo indeterminado, até me sentir verdadeiramente, pronto para este mundo estúpido cheio de pessoas ainda mais estúpidas.
Acho que vou até lá..

Sem comentários:

Enviar um comentário