domingo, 18 de abril de 2010

Admito que existem coisas que me tiram realmente do sério, e sou completamente inflexível em relação a mudar a minha ideia sobre essas ditas coisas. Será provavelmente um comportamento mimado de alguém que ainda não tem duas décadas de existência, mas uma coisa é certa, há coisas que eu já tenho o direito de tomar por garantidas, no sentido de saber se é sim ou é não , por já as ter experimentado. Eventualmente, meu caro, não experimentas-te tudo ou correctamente, mas como vou eu saber isso agora? Não posso prever o que vai acontecer e não pude prever o que aconteceu, nem mesmo consigo prever o instante que estou a viver agora, por isso tomarei por certo algumas mentiras que só o serão, se o forem, daqui a algum tempo, que pode bem ainda ser hoje, quer dizer hoje não porque depois disto é ver um filme e cama, que já se começa a fazer tarde, e portanto não pretendo pernoitar e perpetuar o assunto, mas adiante, o importante, que não é importante, mas eu finjo que é para me sentir minimamente intelectual, ou coisa parecida que lhe queiram chamar, é que eu com cada dia passado, e cada momento vivido tem experimentado a dúvida e a incerteza, mesmo de coisas que eu pensava já saber a verdade. A vida ilude-me de certas maneiras e quando, tomada a decisão, eu avanço com a minha vida, da maneira que acho melhor, o passado toma novamente vida, e não me atormenta, nem coisa que lhe valha, mas volta a caminhar a meu lado,ou atrás, tal como uma sombra, e as tais verdades e decisões tomadas voltam a ser colocadas em dúvida e eu, um mero mortal, de ainda tão tenra idade- gosto de me iludir a mim mesmo que ainda sou muito jovem e ainda tenho muito para viver- fico novamente cheio de questões e incertezas, medos e receios, e, sem saber como agir, quase que dou um passo para trás. Quase que volto a questionar tudo outra vez, que é o que acontece, mas as perguntas já não são as mesmas. Conclusão do dia, ainda me falta muito para saber realmente o que quer que seja, e que provavelmente sempre que achar que já sei, verdadeiramente, alguma coisa, essa mesma coisa vai transformar-se em mentira ou em não verdade.

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